13/03/2008

Crítica a um produto cultural

Akasha que não se encaixa

Por fora uma caixa retangular, com arestas retas e bem moldadas em papelão. Ao abri-la vemos pular para fora expressões artísticas graciosamente desordenadas, inusitadas. Uma experiência tridimensional e não seqüencial.



Akasha é um livro que não se encaixa em nenhum padrão, por outro lado, serve perfeitamente para "vestir" a poesia que ela contém, profunda e disforme feita de devaneios de um escritor a pensar sobre a vida, e que não caberia em outro lugar, especialmente nas linhas e margens de um livro convencional.

Sem nenhuma página, nem prefácio, sem índice nem “orelha”, pega de surpresa os leitores acostumados ao monótono folhear. Akasha não tem começo, nem meio e muito menos fim. Sua apresentação é feita por uma carta, lacrada, do músico e escritor Arnaldo Antunes ao poeta. Poeta, que por sinal, com coragem e gabarito ousa se mostrar sincero, abrindo até mesmo a sua correspondência.


Se conhecer o manuscrito original dos textos é algo que desperta curiosidade, este é um livro onde isso é permitido. É um rascunho publicado. Uma obra como todas as outras obras literárias deveriam ser: inacabada.

Algo com que você possa se divertir esparramando seus pedaços pelo chão, como uma caixa de brinquedos que a criança acaba de ganhar. Um quebra-cabeça. Intrigante e convidativo. Faz com que o leitor se permita render-se à curiosidade para explorar cada pedaço de papel e surpreender-se com os retalhos da obra prima de Duda Teixeira, que são partes e ao mesmo tempo é o todo, consistente em seu próprio significado. Unidade. Akasha é pura possibilidade. Caixa fechada. Uma vez aberta...

Clique aqui para adquirir este livro.


Em algum lugar do passado

A música mais recente tocada na turnê Somewhere Back in Time é de 1992
(por Karina Peres)

Só tem uma palavra para definir: foda (sic).” Foi assim que Solano Ferreira descreveu o show do Iron Maiden em Porto Alegre. Em 2008, a banda volta ao Brasil e leva fãs de vários lugares às capitais em que tocou. No dia 05 de março, Porto Alegre encerrou as apresentações do Iron no Brasil, na turnê que incluía também São Paulo e Curitiba.


Leia esta matéria, na íntegra, no blog da KarineX.

Leia mais sobre Iron Maiden neste blog:
Grande demais para o Gigantinho...
Em entrevista, Maiden diz não temer pirataria


10/03/2008

.:: Eleições da Espanha III ::.


>> Opinativa << href="http://www.elpais.com/articulo/espana/PSOE/revalida/victoria/elpepuesp/20080310elpepunac_1/Tes">El País

Resumo analítico

.:: Eleições da Espanha II ::.

>> Interpretativa <<

.:: Eleições da Espanha ::.

>> Informativa <<

06/03/2008

Grande demais para o Gigantinho...


Fãs de Iron Maiden superlotaram o ginásio Gigantinho, em um show de grandes clássicos do passado.

A banda inglesa Iron Maiden encerrou ontem (5 de março), em Porto Alegre, a passagem da turnê sul-americana Somewhere Back in Time no Brasil. Antes, os metaleiros agitaram platéias gigantescas em São Paulo e na capital paranaense.

Com uma setlist que reuniu verdadeiros clássicos dos anos oitenta, o sexteto britânico reuniu mais de 15 mil pessoas no ginásio Gigantinho.

A falta de infra-estrutura para um evento de tal porte rendeu comentários durante o show, por parte do vocalista Bruce Dickinson. "Há um estádio aqui do lado", disse ele, completando a 'alfinetada' com a promessa de retornar: "E nós vamos voltar aqui e não vamos jogar futebol. Vamos tocar rock and roll."

Leia mais:
Em entrevista, Maiden diz não temer pirataria
Em algum lugar do passado

Em entrevista, Maiden diz não temer pirataria

(da Redação da UOL Música)


O grupo britânico de heavy metal Iron Maiden recebeu a imprensa no México na terça (26 de fevereiro), antes de seus shows no Brasil nos dias 2, 4 e 5 de março. Entre outras coisas, o vocalista Bruce Dickinson afirmou que não se preocupa com os efeitos da pirataria e downloads pela Internet sobre suas vendagens.

Clique aqui para assistir ao vídeo com trecho da entrevista no site da UOL.

Leia mais:
Grande demais para o Gigantinho...
Em algum lugar do passado

03/03/2008

(Auto)Crítica


Comentários da autora sobre as matérias anteriores


Conforme sugere por C. Killian a respeito dos processos de produção no jornalismo on line, pode-se observar que a primeira versão da matéria cumpre as etapas de pesquisa, organização lógica das informações, redação, edição e revisão. Quanto à última etapa - design - não houve cuidado suficiente. Apesar do texto não ser longo, faltam "quebras" ou imagens que favoreçam a leitura e atraiam a atenção do leitor.
Com relação aos princípios de redação para jornalismo on line nota-se que o texto não possui recursos multimídia que complementem a informação, bem como não foi associado a nenhuma outra informação por meio de hipertextos, estando, por tanto "avulso" na rede.
Pode-se considerar ainda que as idéias contidas na matéria estejam corretamente expressas do ponto de vista de aspectos como clareza, coerência, objetividade e correção.

Baseado nesta análise, a segunda versão do texto recebeu uma linha de apoio, já que o título é pouco sugestivo para quem não conhece o contexto. Preferi não eliminar a expressão, mantendo um título, no mínimo, curioso, visto que não se trata de uma matéria factual. Foram acrescentados também hipertextos - sem grandes exageros pois não vi necessidade - e uma imagem. Gostei da capacidade sugestiva da foto, com vários indivíduos "iguais" em volta do jornal que representa o trabalho. Acredito que através dela seja possível se entender uma idéia de uma certa competição. Salvo essas alterações, a estrutura original do texto foi praticamente mantida.

No "Campus III" também se discute profissão (Versão 2)

Alunos da comunicação "matam" aulas. No tempo "livre", eles aproveitam para relaxar, mas também para pensar no futuro profissional.

Primeiro, uma definição:
Campus III: Na gíria utilizada pelos estudantes que tem aulas no Campus II, a expressão significa qualquer outro lugar que não seja o próprio Campus II. Costuma ser freqüentado nos intervalos ou mesmo durante o horário das aulas. Local onde geralmente os universitários comem, bebem, jogam truco e falam... e falam...


Quando três estudantes de Comunicação Social se reúnem na mesa de um bar fala-se de tudo, até da profissão. Enquanto nas aulas se discute a teoria, no encontro informal surgem temas que fazem parte do dia-a-dia de quem geralmente já está no mercado de trabalho durante a faculdade.
No caso, os três alunos em questão são Tiago Lopes, Bruno Schuch e Sheron Nicolette, todos do curso de Jornalismo da UCPel, que numa noite qualquer optaram por um bate-papo, ao invés de mais uma aula. "Não é questão de desprezar a importância das aulas, mas quando se está cansado não vale à pena assistir. Às vezes esse contato direto com os colegas pode ser até mais proveitoso", diz Tiago, estudante do 5º semestre e que trabalha com cinegrafista de uma emissora local de TV aberta.
Conscientes da grande competitividade no mercado de trabalho, os três concordam que inovar é fundamental. "A real é que a gente sai do curso com o pensamento de ir trabalhar em algum veículo que já existe ao invés de pensar em criar algo diferente. A gente critica pra caramba o mercado, mas no final acaba se adaptando a ele", fala Sheron, estudante do último semestre de que trabalha atualmente como radialista.
Saber das durezas que aguardam fora da universidade não tira dos futuros jornalistas a visão, de certo modo, "romântica" da profissão, e que para muitos ainda é o que motiva a seguir esta carreira. "A gente sabe que é muito difícil ganhar dinheiro com jornalismo, poucos são os que se destacam na área e conseguem isso. Essa história de 'caminhando e cantando' é só até a gente se formar porque lá fora o mundo é capitalista mesmo. Mas mesmo assim eu ainda tenho aquela paixão pela comunicação, aquela sensação de estar vivendo cada momento e fazer parte da história nem que seja só como narrador dos fatos", continua Bruno, do 5º semestre, estagiário voluntário da TV da Universidade. Para Tiago, o que atrai no jornalismo é a ausência de rotina. "A opção é sempre tua. Ou tu podes chegar na redação e fazer três matérias medíocres ou de repente tu podes pegar uma pauta e fazer dela a grande matéria da tua vida".