Alunos da comunicação "matam" aulas. No tempo "livre", eles aproveitam para relaxar, mas também para pensar no futuro profissional.
Primeiro, uma definição:
Primeiro, uma definição:
Campus III: Na gíria utilizada pelos estudantes que tem aulas no Campus II, a expressão significa qualquer outro lugar que não seja o próprio Campus II. Costuma ser freqüentado nos intervalos ou mesmo durante o horário das aulas. Local onde geralmente os universitários comem, bebem, jogam truco e falam... e falam...


Quando três estudantes de Comunicação Social se reúnem na mesa de um bar fala-se de tudo, até da profissão. Enquanto nas aulas se discute a teoria, no encontro informal surgem temas que fazem parte do dia-a-dia de quem geralmente já está no mercado de trabalho durante a faculdade.
No caso, os três alunos em questão são Tiago Lopes, Bruno Schuch e Sheron Nicolette, todos do curso de Jornalismo da UCPel, que numa noite qualquer optaram por um bate-papo, ao invés de mais uma aula. "Não é questão de desprezar a importância das aulas, mas quando se está cansado não vale à pena assistir. Às vezes esse contato direto com os colegas pode ser até mais proveitoso", diz Tiago, estudante do 5º semestre e que trabalha com cinegrafista de uma emissora local de TV aberta.
Conscientes da grande competitividade no mercado de trabalho, os três concordam que inovar é fundamental. "A real é que a gente sai do curso com o pensamento de ir trabalhar em algum veículo que já existe ao invés de pensar em criar algo diferente. A gente critica pra caramba o mercado, mas no final acaba se adaptando a ele", fala Sheron, estudante do último semestre de que trabalha atualmente como radialista.
Saber das durezas que aguardam fora da universidade não tira dos futuros jornalistas a visão, de certo modo, "romântica" da profissão, e que para muitos ainda é o que motiva a seguir esta carreira. "A gente sabe que é muito difícil ganhar dinheiro com jornalismo, poucos são os que se destacam na área e conseguem isso. Essa história de 'caminhando e cantando' é só até a gente se formar porque lá fora o mundo é capitalista mesmo. Mas mesmo assim eu ainda tenho aquela paixão pela comunicação, aquela sensação de estar vivendo cada momento e fazer parte da história nem que seja só como narrador dos fatos", continua Bruno, do 5º semestre, estagiário voluntário da TV da Universidade. Para Tiago, o que atrai no jornalismo é a ausência de rotina. "A opção é sempre tua. Ou tu podes chegar na redação e fazer três matérias medíocres ou de repente tu podes pegar uma pauta e fazer dela a grande matéria da tua vida".
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